Técnicas de solda: 5 tipos diferentes

Em suma, aprender as técnicas de solda para cada tipo de situação é muito importante.

Há diversos processos e distintos tipos de solda usados na indústria e construção civil.

Embora seja um processo comum na construção civil, ainda há várias dúvidas com relação à soldagem.

Em suma, a solda é usada para juntar peças, revestir ou realizar a manutenção de equipamentos.

Por isso, o uso das técnicas de solda vai muito além das usadas em portões, portas, serralherias, etc.

Afinal, existem técnicas de solda específicas na produção e manutenção de veículos, aeronaves, gasodutos, construção de casas container e outras áreas específicas.

Neste post, falaremos sobre a utilização da solda na construção civil e como é possível que esse processo te ajude em sua obra ou reforma. 

Quais são as técnicas de solda?

Geralmente, quando falamos em tipos de solda os 3 tipos mais populares são: eletrodo revestido, TIG e MIG/MAG.

Contudo, também existem outros tipos, então veja algumas informações sobre as principais técnicas de solda e dicas para usar uma invesora de solda.

1. Eletrodo revestido  (SMAW)

Com baixo custo e manuseio simples, o eletrodo revestido também conhecido como arco manual é a maneira mais comum de solda.

Nesse tipo de trabalho, o eletrodo é consumido gerando o cordão de solda, tendo uma proteção contra contaminações do ar atmosférico pela escória e a atmosfera gasosa.

É possível executá-lo em lugares de mobilidade dificultada ou acesso e em vários materiais, por exemplo: 

  • Ferro fundido;
  • Alumínio;
  • Níquel;
  • Cobre;
  • Aço inoxidável.

Esse tipo de solda também possui maior flexibilidade quando comparado com outros.

2. TIG

A técnica de soldagem TIG consiste em um arco elétrico feito entre o objeto soldado e o eletrodo de tungstênio para funcionar.

Assim, no tipo TIG, é posicionado o gerador de faísca entre a peça e o eletrodo.

Uma das vantagens dessa técnica de solda é que o acabamento fica melhor devido da qualidade que este método proporciona.

Contudo, exige maior habilidade do soldador e não deve ser usado para chapas com espessura acima de 6mm.

3. MIG/MAG (GMAW) 

Tanto no MIG quanto no MAG um arco elétrico é formado por entre um consumível em formato de arame e o objeto.

Nesses casos, o metal de solda recebe uma proteção da atmosfera através do fluxo de gás inerte ou ativo.

A principal diferença entre eles é o gás usados e os materiais aos quais a solda pode ser usada:

  • MIG: usa o gás argônio para fazer a soldagem do cobre, alumínio e aços inoxidáveis;
  • MAG: usa uma mistura de CO² e argônio para soldar aço carbono e suas ligas.

Dessa forma, ambos os processos, por serem muito flexíveis, proporcionam uma boa qualidade de solda, o que impacta a produtividade.

Além disso, essa é uma das técnicas de solda que mais elimina as perdas de pontas.

4. Feixe de elétrons (EBW)

De modo geral, a soldagem de feixe de elétrons (EBW) funciona por meio do disparo de raios de elétrons em alta velocidade, o que permite soldar tipos distintos de materiais.

Por isso, é um tipo de solda muito caro e para usos específicos. Afinal, as chapas são formadas devido à transformação da energia dos elétrons, já que os materiais são derretidos no vácuo.

Um claro exemplo do uso da soldagem EBW são os componentes aeroespaciais, transmissão, etc.

Dentre as principais técnicas de solda, o feixe de elétrons é um dos tipos de soldagem mais moderno.

Pois, permite ser feito em materiais com condutividade térmica e pontos de fusão diferentes, além de poder ser usado em vários tipos de materiais.

5. Hidrogênio Atômico (AHW)

Por ser eficiente, a técnica de solda com hidrogênio atômico se tornou muito usada como substituição de outras metodologias.

Contudo, essa técnica é mais aplicada em soldagem de tungstênio e materiais parecidos.

Afinal, trata-se de um material muito resistente ao calor, o que essa técnica de solda gera.

A descoberta do hidrogênio atômico possibilitou este tipo de soldagem, que consistem em dois eletrodos metálicos de tungstênio dentro de uma atmosfera de hidrogênio.

Dessa forma, isso quebra as moléculas combinadas quando ocorre o calor, chegando a até 3000 graus Celsius.